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Miguel Albuquerque vai pedir o levantamento da imunidade como presidente do governo regional e como membro do Conselho de Estado. Reafirma que não se demite mesmo depois de ter sido constituído arguido. O presidente do governo regional é suspeito de fazer parte de uma teia de alegados favorecimentos entre o executivo madeirense e empresas.

Está decidido José Sócrates, vai mesmo ser julgado por corrupção no Processo da Operação Marquês. Três juízas do Tribunal da Relação decidiram aceitar os argumentos do recurso do Ministério Público e reverteram a decisão inicial do juiz Ivo Rosa. A Relação considera agora que em relação ao antigo primeiro ministro há fortes indícios da prática de três crimes de corrupção, treze de branqueamento de capitais e seis de fraude fiscal. No total e segundo este acórdão o antigo Primeiro-ministro é pronunciado por 22 crimes. José Sócrates diz que vai recorrer da decisão.

Disse Maximiano Martins, atendendo às denúncias feitas anteriormente por Sérgio Marques.

Nomeadamente da direção regional de Estradas e da direção de Economia.

Paulo Brito é o cabeça de lista e acredita na eleição de um deputado.

A vice-presidente da Câmara do Funchal, Cristina Pedra, garante que a câmara não está envolvida na investigação e que mantém total confiança em Pedro Calado. A oposição reconhece que é precoce falar na demissão do autarca e que até provas em contrário, tem direito à presunção de inocência.

Não há memória de uma operação policial que tenha envolvido tantos meios. Uma megaoeparação no âmbito de três inquéritos dirigidos pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal.

Rui Barreto diz que desde que está no governo garante a legalidade dos procedimentos. O líder regional do CDS lembra que esta é uma investigação e que é preciso esperar pelo tempo da justiça.

Pedro Nuno Santos pediu coerência na separação entre justiça e política e garantiu que não vai aproveitar-se politicamente de nenhum caso. E garantiu que o PS leva a presunção de inocência a sério.

Paulo Cafôfo exige a demissão de Miguel Albuquerque e pede eleições antecipadas. Uma posição assumida hoje depois de confirmada a situação de arguido do presidente do Governo Regional.

Já Ricardo Salgado vai a julgamento por 11 crimes.

O presidente do governo volta a insistir que não se demite. E que a condição de arguido dá-lhe a condição de se defender.

O Governo Regional da Madeira terá feito contratos com o grupo AFA num valor total de quase 265 milhões de euros ao longo de cinco anos. A suspeita que incide sobre Miguel Albuquerque, Pedro Calado e este grupo de construção é de concursos públicos feitos à medida. Os três detidos nas operações de ontem vão ser ouvidos por um juíz de instrução criminal em Lisboa.

Pedro Calado foi transportado pelo avião da Força Aérea para Lisboa. O presidente da câmara do Funchal vai ser ouvido amanhã por um juiz de instrução criminal. Tal como acontecerá com os dois empresários detidos, Avelino Farinha e Custódio Correia.

O líder do PSD nacional voltou há pouco a manifestar-se sobre este caso.

Rui Barreto garantiu ainda o Governo Regional não participou em nenhuma atividade ilegal.

O presidente do Governo Regional está de "consciência tranquila" e quer colaborar com a justiça.

Pedro Nuno Santos falou sobre o tema das operações na Madeira.

O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque (PSD), é suspeito de corrupção, prevaricação, abuso de poder e atentado contra o Estado de Direito, entre outros crimes, segundo o despacho de indiciação do Ministério Público (MP).

Por agora, Guilherme Silva entende que Albuquerque tem condições para continuar no cargo.