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Os moradores desalojados do Curral das Freiras regressam hoje a casa, mas ainda não há condições para o regresso a casa dos moradores da Fajã das Galinhas. A decisão foi tomada pela proteção civil municipal de Câmara de Lobos. A freguesia do Curral das Freiras viveu um dia mais calmo, depois de uma noite de inferno para muitas pessoas.

O presidente da Liga de Bombeiros de Portugal considera que não são precisos mais meios aéreos em permanência na Madeira. Portugal deve ter sim planos prévios de uso de meios da proteção civil nas ilhas. António Nunes considera que o país tem meios suficientes. Faltam os planos onde esteja prevista a utilização destes meios fora do continente

O grupo parlamentar do Chega visitou a Serra de Água. O líder parlamentar e líder do partido na Madeira, Miguel Castro, pede responsabilidades.

Miguel Albuquerque voltou a reagir aos críticos, que acusam o governo regional de ter demorado a reagir. A quem apelidou de abutres ou de treinadores de bancada

A Porto Santo Line terá viagens extraordinárias esta segunda-feira. Estas viagens foram criadas como alternativa aos passageiros que estão a ser afetados pelos constrangimentos no Aeroporto da Madeira e cujos voos foram divergidos para o Porto Santo, tal como explica à Antena 1, Carlos Perdigão Santos, administrador da Porto Santo Line.

No Curral das Freiras o fogo está relativamente contido.  O ponto de situação no concelho de Câmara de Lobos foi feito há pouco pelo presidente da autarquia, Leonel Silva.

O vento está a condicionar as operações no Aeroporto da Madeira. Há cerca 60 de voos cancelados desde a meia-noite. Centenas de passageiros, por falta de alojamento e de soluções, estão na aerogare, retidos, como constatou a jornalista Isabel Nóbrega Sá.

Miguel Sequeira, antigo presidente do Instituto de Florestas e Conservação da Natureza, pede a demissão dos responsáveis pela proteção civil na Madeira, perante as decisões relativas ao incêndio. O biólogo e professor de botânica na Universidade da Madeira defende que todo o tipo de fogos devia ser proibido na Madeira ao longo de todo o ano

Chega hoje à Madeira uma força de bombeiros dos Açores. O envio de 17 elementos está a ser articulado entre os governos açoriano e madeirense.

O vento tem dificuldade o combate às chamas.

Paulo Pimenta de Castro, presidente da IRIS - Associação Nacional de Ambiente, diz que os meios de bombeiros que foram colocados no terreno no inicio do incêndio foram manifestamente insuficientes.

É a opinião de Hélder Spínola, investigador e ambientalista, que questionado sobre a possibilidade de uso de um avião disse que não seria uma opção prática e até porque usaria, provavelmente, por uma questão de tempo, água do mar, o que não seria bom para os solos.

O Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira garantiu hoje que os centros de saúde foram reforçados, estando "assegurados" todos os cuidados de saúde aos utentes afetados pelo incêndio que deflagrou na quarta-feira.

O voo que ia transportar a equipa principal do Marítimo para a Madeira foi cancelado.

Milhares de passageiros aguardam no aeroporto da Madeira por um voo para saírem da Região, alguns desde sexta feira. Os passageiros reclamam a falta de informação por parte do aeroporto e das companhias aéreas.

Miguel Albuquerque interrompeu as férias para acompanhar de perto o combate ao incêndio. Sobre as críticas por ter estado ausente responde que não tem o dom da ubiquidade e chama "falhados políticos" a quem o critica. O presidente do Governo Regional da Madeira acabou por aceitar a ajuda de Lisboa, umas horas depois da proteção civil do arquipélago ter dito que não seria necessário.

Na Serra de Água foram retiradas de casa dezenas de pessoas. O fogo mantém-se ativo, pelo que a via expresso que liga a Ribeira Brava a São Vicente continua encerrada

Vivem-se momentos de tensão nos últimos dias.

A noite foi de sobressalto em várias freguesias de Câmara de Lobos e Ribeira Brava. Cerca de 200 pessoas foram retiradas de casa.

Em Câmara de Lobos os desalojados, do Curral das Freitas e da Fajã das Galinhas, vão ficar pelo menos mais uma noite fora de casa. Há menos lume, mas a precaução recomenda esta opção das entidades.