“Queremos operacionalizar, durante o atual mandato, uma estação na marina da Calheta, com a ajuda do atual concessionário, de forma a garantir um apoio imediato na altura do verão, em que há mais gente naquela zona”, disse Frederico Resende.
O responsável falava na assinatura de um contrato-programa entre o SANAS e a Secretaria Regional da Saúde e Proteção Civil, que canaliza para a instituição um apoio de 68 mil euros.
Atualmente, a Associação Madeirense para Socorro no Mar dispõe de três estações de salvamento, localizadas em Santa Cruz, na zona leste, no Funchal e no Porto Moniz, costa norte da ilha da Madeira.
Todos os anos, no período de verão, o SANAS desloca também uma embarcação para o Porto Santo, cujas praias são frequentadas por milhares de pessoas.
Frederico Resende indicou que o SANAS Madeira dispõe de 60 colaboradores, dos quais 14 são efetivos, e de 20 embarcações, número que considera suficiente, embora a direção pretenda operacionalizar o segundo navio de salvamento da classe “Arun”, que se encontra varado desde que chegou à região em 2006.
“É uma necessidade que a região tem, pois não há embarcação que possa ir num curto espaço de tempo a uma distância de 15 milhas”, disse, explicando que a situação se agrava quando o outro “Arun” está em manutenção, como atualmente.
Desde 2015, o SANAS – Associação Madeirense para Socorro no Mar recebeu um total de 544 mil euros de apoio do Governo Regional (PSD/CDS-PP), verba destinada a garantir a “operacionalidade e o cumprimento” dos objetivos, no âmbito do Sistema de Proteção Civil da Região Autónoma da Madeira.