Georgia Meloni, líder do partido de extrema direita Irmãos de Itália (FdI) que foi o mais votado e encabeçou a coligação, comprometeu-se a aumentar a taxa de natalidade da Itália, uma das mais baixas do mundo, com 1,2 crianças por mulher.
Segundo Salvini, que falava num encontro com militantes na quinta-feira, a Liga espera basear-se em propostas que apresentou em anteriores mandatos parlamentares e seguir o exemplo das políticas pró-família da região com a maior taxa de natalidade, o Alto Adige.
A crise demográfica italiana é muitas vezes culpada pela falta de segurança no emprego e por cuidados infantis a preços acessíveis. As pensões consomem a maior parte das despesas com o bem-estar da Itália e a maioria dos novos postos de trabalho são em contratos temporários que não oferecem estabilidade financeira.
A população do país está a envelhecer.
O partido de extrema-direita de Giorgia Meloni venceu as eleições com 26 por cento dos votos, e a coligação que lidera obteve uma maioria clara no parlamento, segundo resultados finais.
A Liga, de Matteo Salvini, conseguiu 8,8% dos votos (contra 13% em 2018), e a Força Itália, do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, 8,1% (14% em 2018), de acordo com os números do Ministério do Interior.