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Desde 1987 e em 37 anos, o Parlamento Europeu contou com o contributo de dez madeirenses. Para a história aqui ficam os seus nomes

As eleições europeias deste ano ficam marcadas por uma maior participação, em parte justificada pelas facilidades do voto em mobilidade. Mas mais de 60% dos inscritos não foi votar

A afluência às eleições europeias de hoje ultrapassou a registada no sufrágio de 2019, quando faltavam pouco mais de duas horas para fecharem as urnas em Portugal continental, indicam os dados oficiais.

A Calheta tem cerca de 12 300 eleitores mas a votação de hoje ficou marcada pelo voto em mobilidade, de muitos eleitores vindos de outros concelhos da Região

Santana tem cerca de 6 mil e 900 eleitores. Quatro são cidadãos estrangeiros residentes no concelho.

São Vicente tem menos de 6 mil eleitores inscritos. Perto de um terço foi votar mas alguns desistiram quando um problema deitou abaixo o sistema informático, impedindo durante 30 minutos a votação

Às 16 horas, de acordo com a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, já tinham votado 27,89% dos eleitores portugueses inscritos; em 2019, à mesma hora, a participação rondava os 23,27%.

Um pico de afluência que coincidiu com uma atualização de segurança levou, no final da manhã, a um abrandamento do sistema que permite o voto em mobilidade nas eleições europeias, que decorrem com normalidade, explicou fonte oficial.

O Presidente da República já votou no passado domingo. E, agora, alerta que não votar nestas europeias é "meter a cabeça na areia". Numa mensagem ao país, Marcelo Rebelo de Sousa diz que a Europa vive o pior momento dos últimos 30 anos.

José Manuel Coelho lembra que o voto é um direito consagrado pela democracia. Por isso apelou ao voto no dia de hoje. O candidato do PTP votou na Escola da Palmeira, em Santa Cruz.

Na Escola Profissional Francisco Fernandes votou Mónica Pestana a meio da manhã. A candidata do BE apelou ao voto pela importância do momento para quem vive na União Europeia, sobre questões sociais como económicas

O candidato da CDU apelou à participação eleitoral dos madeirenses. Duarte Martins votou na Escola Bartolomeu Perestrelo. Mostrou-se confiante numa boa adesão às urnas.

Américo Dias do Chega votou na Escola Básica dos 2°e 3° Ciclos de Santo António. O candidato gostou da afluência que viu às mesas de voto e lembrou a importância deste alto eleitoral para os europeus

Rubina Leal lembra que o voto é uma “arma” que a população deve usar. A candidata da Aliança Democrática tem esperança que a abstenção diminua em relação às últimas europeias

O candidato madeirense do PS considera que a abstenção é o grande adversário nas eleições europeias. Lembrou os desafios que o projeto europeu atravessa salientando que o futuro depende também da participação eleitoral dos portugueses.

O presidente do governo considera que o voto é importante para a continuidade do projeto europeu. Miguel Albuquerque entende que é preciso salvaguardar as especificidades das regiões ultraperiféricas, como é o caso da Madeira. Albuquerque votou na Escola da Ajuda.

O presidente da Assembleia Legislativa da Madeira considera que estas são as eleições mais importantes para a União Europeia.   José Manuel Rodrigues lembra que a Madeira deve uma grande parte do desenvolvimento social das últimas décadas à União Europeia.

O Representante da República mostra-se preocupado com os valores da abstenção nas eleições europeias. Ireneu Barreto considera que os muitos cidadãos ainda não compreenderam o papel da Europa no desenvolvimento das regiões.

Cerca de 10 mil eleitores estão inscritos na Ponta do Sol.

Em Santa Cruz, as votações decorrem dentro da normalidade e sem qualquer incidente. Muitos eleitores escolheram votar em mobilidade.