Notícias

A 20 de fevereiro de 2010, uma das maiores aluviões de sempre na Madeira tirou a vida a 51 pessoas e provocou perto de 250 feridos. O Funchal e a Ribeira Brava foram os concelhos mais afetados pela intempérie.

A decisão do executivo foi anunciada hoje pelo porta-voz do Conselho de Governo, Eduardo Jesus.

Na primeira divisão masculina de andebol, a equipa madeirense voltou às vitórias ao bater a formação sadina por 26-18.

Luís Patrício acolheu em casa mais de uma dezena de pessoas até à chegada do exército; Já o primo Sérgio Vicente foi um dos primeiros a testemunhar o rasto de destruição deixado pela aluvião, naquela localidade.

A psicóloga Cláudia Florença fez parte da equipa que nas primeiras horas após a tragédia prestou socorro às vítimas. Dez anos depois, regressou ao local e às memórias.

O presidente da autarquia, Miguel Silva Gouveia, diz que a maior homenagem às vítimas é tornar a cidade mais segura. A exposição está patente ao público até ao dia 29, no Mercado dos Lavradores.

A empresa vai recrutar jovens da Universidade da Madeira.

Agostinho Silva foi Comandante dos Bombeiros Voluntários da Ribeira Brava e Ponta do Sol durante 23 anos e o momento mais marcante que viveu durante mais de duas décadas foi mesmo o 20 de fevereiro de 2010.

Foram mobilizadas quatro viaturas dos Bombeiros Sapadores do Funchal e Bombeiros Voluntários da Madeira para o edifício da Avenida Zarco.

Várias famílias ficaram sem casa, outras não puderam regressar às habitações por falta de segurança. Com a ajuda de campanhas de solidariedade foram construídos 2 aldeamentos, um no centro da Serra de Água e outro no sítio do Poiso.

A Antena 1 foi conhecer a história de Martim, um dos sete bebés que nasceram no dia marcado pela aluvião.

As entidades responsáveis pelo socorro foram respondendo como puderam à tragédia que se foi desenrolando no dia 20 de Fevereiro de há 10 anos. E quem foi chegando aos locais para prestar socorro às populações não vai esquecer esse dia.

Maria José Abreu perdeu, a 20 de fevereiro de 2010, a casa de três andares que tinha no Largo das Babosas, no Monte.

O 20 de Fevereiro de 2010 ficou para sempre marcado na memória, mas no caso de Maria Assunção, foi mais do que isso.

O Sistema Integrado de Monitorização e Alerta de Aluviões, uma das inovações tecnológicas decorrentes da tragédia de 20 de fevereiro de 2010, foi desenvolvido pelo Laboratório Regional de Engenharia Civil.

O 20 de fevereiro trouxe destruição, e com ela, a necessidade de apurar formas de previsão meteorológica.O radar meteorológico, que hoje permite uma previsão mais apurada e localizada, foi um dos meios de monitorização a surgir depois da catástrofe.

Outra das vozes críticas contra a construção da Praça do Povo foi Raimundo Quintal, isto devido ao impacto da obra no movimento das águas. O investigador e geógrafo considera que os madeirenses estão "anestesiados" com a Praça do Povo, e diz que a verdade sobre esse impacto tem de ser revelada.

A Praça do Povo é um lugar simbólico do temporal de 20 de fevereiro. Foi construída um ano depois da tragédia, sobre as imensas pedras e entulho retirados das ribeiras.

Uma das histórias mais marcantes do 20 de Fevereiro foi a do salvamento de um polícia na Ribeira de João Gomes, no Funchal.

Na altura do temporal de 20 de Fevereiro, o atual líder do Governo Regional era presidente da Câmara Municipal do Funchal. Foi nessa qualidade que Miguel Albuquerque esteve no terreno desde a primeira hora, e assumiu a coordenação das operações.