"Toda a gente hoje tem direito a ser tratado no sistema regional de saúde com dignidade, independentemente do seu estatuto social e económico, e a nossa obrigação ética é manter este legado", afirmou Miguel Albuquerque na cerimónia de receção de novos médicos internos, no Hospital Central do Funchal.
O SESARAM dispõe a partir de hoje de 68 novos profissionais – 41 de formação geral e 27 de formação especializada – contando no total com 218 internos.
O governante alertou para o facto de o sistema não assentar apenas no dinheiro, mas lembrou que, nos últimos quatro anos, o executivo efetuou o pagamento de dívidas do setor da saúde no valor de 400 milhões de euros e fez "investimentos decisivos" para acompanhar a evolução tecnológica e suprir a carência de quadros.
Miguel Albuquerque destacou também o trabalho ao nível dos cuidados primários de saúde (centros de saúde), que atualmente cobrem de 70% da população do arquipélago.
"Na Madeira não houve desinvestimento na saúde", disse o líder do governo, explicando que 6,9% do Produto Interno Bruto da região são aplicados no serviço público de saúde, ao passo que no continente o valor é de 4,8%.
O mesmo acontece per capita, onde a região autónoma gasta 1.189 euros, quando no continente o valor é de 852 euros.
C/LUSA