"É a primeira vez que acontece na RAM já que têm havido várias reuniões do ‘board’ europeu dos núcleos que estão distribuídos pelos 11 países da Europa que já têm núcleos de resposta a catástrofes", explicou Pedro Ramos.
Confirmados estão, por agora, 11 países, nove europeus e dois fora da Europa (Tailândia e Israel), para o evento ‘Madeira International, Medical Response to Major Incidents Disaster’ (MRMID), facto que o governante atribui ao reconhecimento internacional do trabalho formativo que a Madeira tem feito nesta área desde 2010.
"Julgo que isto é um reconhecimento daquilo que tem sido feito na região, nesta área. Desde 2010 que a região tem formado uma série de profissionais que hoje em dia são instrutores europeus de resposta a situação de exceção e alguns deles já fizeram parte, até, deste ‘board’ europeu", disse.
A reunião irá acontecer entre 12 e 14 de abril no hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, onde irão ser abordados temas específicos relacionados com a área de emergência em catástrofe e serão definidas novas linhas de atuação.
"Nós já fomos responsáveis por 18 cursos, dos quais seis deles já foram feitos fora da RAM, sendo que o mais recente foi na cidade de Guimarães com os bombeiros de Caldas das Taipas, onde tivemos 126 formandos de todas as áreas da proteção civil", especificou o governante.
A liderar esta reunião estará presente o professor Sten Lennquist que, além de ser o mentor de todo este projeto do MRMID, foi agraciado em outubro de 2018 pelo presidente do Governo Regional.
Pedro Ramos espera que, durante os dias da reunião, a Madeira possa "contribuir para uma nova recomendação dentro da resposta às situações de exceção", a qual gostaria que se chamasse a "declaração da Madeira", não tendo, no entanto, especificado o porquê.
Desde 2010 que a Madeira integra este projeto do MRMI através do atual secretário regional da Saúde, que, em 2010, após a catástrofe do 20 de fevereiro, encetou esforços para que a região participasse neste projeto que tem origem na Suécia.
C/ LUSA