Dos 53 casos registados, dois são de crianças entre cinco e 14 anos e todos estão em isolamento domiciliar, disse a diretora de Saúde Pública moçambicana, Rosa Marlene, na atualização de dados sobre a pandemia, no Ministério da Saúde, em Maputo.
Os novos casos foram registados nas províncias de Maputo (06), Cabo Delgado (20), Niassa (04), Nampula (05), Inhambane (01), Gaza (04) e cidade de Maputo (13).
"Neste momento decorre o processo de identificação dos seus contactos", acrescentou Rosa Marlene.
Do total de casos registados em Moçambique, 1.239 são de transmissão local e 144 são importados, havendo sete internados, 380 recuperados e nove óbitos.
A província de Nampula continua a registar o maior número de casos ativos, com 260 infeções, seguida de Cabo Delgado, com 244, todas do norte de Moçambique.
A cidade e província de Maputo seguem com 150 e 139 casos, respetivamente, enquanto as restantes sete províncias do país registam menos de 50 casos.
Moçambique já testou cumulativamente 43.649 pessoas suspeitas de terem contraído a covid-19, das quais 22.557 foram colocadas em quarentena, das mais de 1,3 milhões rastreadas.
Um total de 2.412 continuam a ser acompanhadas pelas autoridades de saúde.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 584 mil mortos e infetou mais de 13,58 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em África, há 14.042 mortos confirmados em mais de 645 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné Equatorial lidera em número de infeções e de mortos (2.350 casos e 51 mortos), apesar de ter revisto em baixa os casos após vários dias sem atualizações, seguida da Guiné-Bissau (1.842 casos e 26 mortos), Cabo Verde (1.837 casos e 19 mortos), Moçambique (1.383 casos e nove mortos), São Tomé e Príncipe (736 casos e 14 mortos) e Angola (576 infetados e 27 mortos).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
C/Lusa