"Estamos agora a expandir o projeto para fora do centro histórico", afirmou o presidente da Câmara do Funchal, Miguel Gouveia, durante a apresentação de 11 novas ‘ilhas ecológicas’, instaladas no Bairro da Nazaré, o maior complexo de habitação social do concelho.
As ‘ilhas ecológicas’ são pontos de depósito de lixo diferenciado – plástico, papel e vidro – cujos contentores ficam no subsolo, o que implica a utilização de viaturas especiais para proceder à recolha.
"Isto vem permitir não só melhorar a recolha do ponto de vista ambiental, porque evita os odores e até ao nível de poluição visual, mas também dar uma requalificação urbanística a todas estas áreas e aos bairros sociais", disse o autarca.
As 11 ‘ilhas ecológicas’ do Bairro da Nazaré, e outra instalada na Avenida das Madalenas, também na periferia, representam um investimento de 264 mil euros, acrescido do valor de uma nova viatura (170 mil euros), sendo financiado em 85% pelo POSEUR – Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos.
"O projeto é para continuar noutros complexos habitacionais do Funchal, com o objetivo de abranger toda a área do concelho", explicou Miguel Gouveia, vincando que a inclusão e o desenvolvimento não se podem cingir ao centro da cidade.
Os contentores das ‘ilhas ecológicas’, com espaço para cinco mil litros de papel e de plástico e três mil litros de vidro, estão equipados com dispositivos eletrónicos que fornecem informação em tempo real sobre o seu estado de enchimento a partir de 70% da capacidade total.
Até agora, o Funchal tinha 16 ‘ilhas ecológicas’ no centro da cidade, que recolheram, desde 2018, altura em que foram instaladas, 300 toneladas de resíduos sólidos diferenciados, indicou o presidente da Câmara.
"Nestas ilhas ecológicas já recolhemos cerca de 300 toneladas de resíduos sólidos diferenciados e percorremos um total de 6 mil quilómetros com as [duas] viaturas", disse Miguel Gouveia.
C/Lusa