“Cerca de 400 das nossas crianças chegaram a Vologda e Volgogrado. No total, mais de 9.000 menores que residem na região de Belgorod estão atualmente em outras regiões”, escreveu Gladkov no Telegram.
A 19 de março, as autoridades de Belgorod anunciaram planos para retirar cerca de 9.000 crianças para locais mais seguros devido à intensidade dos ataques ucranianos com ‘drones’, foguetes e fogo de artilharia.
A Rússia tem relatado quase diariamente, há várias semanas, o abate de ‘drones’ e mísseis em regiões fronteiriças com a Ucrânia, particularmente em Belgorod, que tem sofrido várias incursões de milícias voluntárias russas que lutam do lado ucraniano.
Segundo as autoridades de Belgorod, desde 12 de março na região, 26 civis morreram e 187 ficaram feridos devido aos ataques ucranianos.
A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e “desnazificar” o país vizinho, independente desde 1991, após a desagregação da antiga União Soviética, e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.
Lusa