Miguel Albuquerque discursava no encerramento do debate na generalidade do Orçamento Regional (1.928 ME) e Plano de Investimentos (689 ME) para 2019, na Assembleia Legislativa da região.
Albuquerque salientou que, em nome da defesa da Madeira, o PSD “não vacilará com qualquer espécie de concessões”.
“Não temos duas caras: uma aqui, na Madeira, outra em Lisboa”, disse, adiantando que também “não desfere murros postiços, simulado ou afetados”.
Por isso, sustentou que vai continuar “a reivindicar com coragem, seja contra quem for, o que é justo para os madeirenses”.
“Este Governo Regional apresenta-se a este parlamento com um Orçamento que permitirá, também, em 2019, uma Madeira mais justa, mais equilibrada e mais desenvolvida”, declarou o chefe do executivo insular.
O governante madeirense sublinhou que os “compromissos serão totalmente cumpridos” pelo Governo da Madeira.
Miguel Albuquerque criticou os que votaram contra as pretensões da Madeira em sede de Orçamento do Estado para o próximo ano, apontando que, “se algumas das 35 medidas apresentadas tivessem sido apoiadas por todos os deputados eleitos pela Madeira e pela Esquerda, seria possível a região ter “um orçamento mais justo e mais solidário com as famílias”.
“O momento histórico que vivemos exige de todos nós grande responsabilidade”, apontou, enfatizando que “o que está em causa não são interesses setoriais, partidários ou corporativos da sociedade”, mas o “bem-estar e interesse comum dos madeirenses”.
Enunciou o trabalho desenvolvido ao longo dos últimos três anos, que passou pela consolidação do equilíbrio das contas públicas, crescimento económico consecutivo em todas as áreas, retoma de investimento público, entre outros aspetos.
As propostas de Orçamento e Plano da Madeira para 2018 foram aprovadas com os votos favoráveis do PSD, abstenção do CDS e contra dos restantes partidos da oposição (PS, JPP, BE, PCP, PTP e deputado independente [ex-PND]).
As propostas serão agora analisadas em sede de especialidade e votadas na globalidade na próxima sexta-feira.
LUSA