A descida da rua, até à praça da Batalha, levou cerca de meia hora, tendo Rui Rio chegado pela parte de trás do grupo que já o aguardava, o que gerou alguns momentos de confusão à medida que o líder ia avançando, tentando chegar até à cabeça da caravana.
Perto do líder seguiam o antigo presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia Luís Filipe Menezes e o eurodeputado Paulo Rangel, a par do presidente da Câmara de Ovar e vice-presidente do PSD, Salvador Malheiro.
Iam também com Rui Rio os cabeças de lista pelo Porto, Hugo Carvalho, e por Braga, André Coelho Lima, e o porta-voz do PSD para as finanças públicas, Joaquim Sarmento.
Ao contrário de outras arruadas, Rui Rio seguiu no meio da caravana, e só conseguiu falar com as pessoas que conseguiam "furar" a bolha de segurança criada à volta do líder do PSD.
Rio ia acenando enquanto os apoiantes iam gritando palavras de apoio. Também se ouviram comentários desagradáveis, que foram ignorados.
Em declarações aos jornalistas, Alberto João Jardim mostrou-se esperançoso na vitória do PSD no domingo.
“Acredito sempre. Eu quando vou para uma coisa é porque acredito que se vai ganhar”, afirmou.
Notando que “quem vai ganhar é o país”, o antigo presidente do governo regional madeirense salientou que “o PSD trabalha para o país, o Costa trabalha para o PS”.
A animar a arruada, havia música a cargo de bombos, cavaquinhos e concertinas, além dos habituais gritos dos apoiantes – "PSD, PSD, PSD" – e das músicas cantadas pela juventude do partido.
Ao contrário do que aconteceu durante a campanha para as eleições europeias, em maio, desta vez o líder do PSD não subiu a uma varanda para saudar aqueles que o acompanharam na iniciativa.
A arruada terminou na Praça da Batalha, onde as pessoas que participaram na arruada se juntaram para um comício de final de tarde.
C/Lusa