Em termos de composição da SAU, a predominância das culturas permanentes – que compreende basicamente as fruteiras e a vinha – acentuou-se, representando, em 2023, 51,8% da SAU (50,4% em 2019), em detrimento das terras aráveis (onde estão incluídas as culturas temporárias, como por exemplo as hortícolas, a batata e as flores), que caíram de 35,5% em 2019 para 31,2% em 2023.
Nas culturas temporárias (1 454,1 hectares; -9,3% que em 2019), destacam-se as diminuições nas áreas de hortícolas (-21,6%), culturas industriais (-20,1%), flores e plantas ornamentais e no agregado da batata-doce com o inhame (em ambos os casos, -18,0%).
Não obstante, as hortícolas permanecem como as mais importantes dentro do grupo das culturas temporárias, concentrando 38,9% do total deste grupo.
Nas culturas permanentes (2 434,2 hectares; +4,8% que em 2019), destaca-se o aumento observado na área das culturas de frutos subtropicais, que passou de 1 076,4 hectares em 2019 para 1 208,2 hectares em 2023, correspondendo a um crescimento de 12,3% neste período, grandemente impulsionado pelo incremento na área de bananeiras.
A segunda cultura permanente mais importante é a vinha, com 623,3 hectares (25,6% do total), que registou uma diminuição de 13,3%.
Em 2023, cerca de 86,8% da SAU tinha condições de ser regada, caso o produtor assim o entendesse, uma percentagem superior em 0,7 p.p. à registada em 2019.