Norris, que conquistou a quinta ‘pole’ da temporada, sexta da carreira, fez a sua melhor volta ao traçado citadino de Singapura em 1.29,525 minutos, batendo o neerlandês Max Verstappen (Red Bull) por 0,203 segundos, com o britânico Lewis Hamilton (Mercedes) em terceiro, a 0,316.
“Foi duro. Hoje senti-me confiante, talvez não tanto na qualificação, mas fizemos o trabalho (que era preciso fazer)”, sublinhou Norris, segundo classificado do Mundial de Fórmula 1, a 59 pontos de Verstappen.
A sessão de qualificação ficou marcada pela eliminação precoce do mexicano Sérgio Pérez (Red Bull), logo na Q2.
Pouco depois de se ter dado início à Q3, Carlos Sainz (Ferrari) perdeu o controlo do carro, entrou em pião e foi embater nas barreiras de proteção, obrigando à interrupção da sessão por questões de segurança.
“Pneus frios e ar quente”, explicou o piloto espanhol pela rádio, para explicar o sucedido. Sainz seguia atrás de Lando Norris quando se despistou.
O atraso na sessão fez com que os pilotos da Q3 tivessem apenas uma tentativa para realizar uma volta rápida.
O australiano Oscar Piastri (McLaren) começou por fazer o melhor tempo, seguido do alemão Nico Hulkenberg (Haas), mas, ao cair do pano, viu-se ultrapassado pelo companheiro de equipa e, surpreendentemente, por Max Verstappen, na única pista em que a Red Bull não venceu em 2023 (vitória heroica de Sainz).
“Aceito o segundo, estou satisfeito com isso. Hoje, na qualificação, correu tudo bastante bem. Amanhã será difícil de prever, em Singapura muito pode acontecer, mas, pelo menos, temos uma boa oportunidade”, explicou o tricampeão mundial, que optou por respostas monossilábicas em resposta à sanção sofrida na véspera por usar vernáculo na conferência de imprensa de antevisão da prova.
Lewis Hamilton e o compatriota George Russell também bateram Piastri, relegado para a quinta posição.
Pior ficou o monegasco Charles Leclerc (Ferrari), cuja melhor volta foi anulada por ter ultrapassado os limites de pista na curva 2. Leclerc, vencedor da ronda anterior, no Azerbaijão, partirá do nono lugar da grelha, à frente do seu companheiro de equipa.
Pelo meio, nota ainda para o milagre operado pelo espanhol Fernando Alonso, que, numa pista que exige muita condução, levou o Aston Martin ao sétimo lugar.