O presidente do Marítimo, Carlos Pereira, assegurou hoje não estar surpreendido com o quarto lugar do clube madeirense, após as cinco primeiras jornadas da I Liga portuguesa de futebol.
"Surpreendido era se não acreditasse naquilo que nós fazemos, que é trabalhar no dia a dia, tendo por princípio dar as melhores condições para trabalhar e estar nesta ligação, com a equipa técnica em sintonia com o plantel", afirmou aos jornalistas, à margem da abertura do ano escolar no Colégio do Marítimo.
Carlos Pereira disse que o resultado está à vista graças ao esforço de todos, mas sem entrar em euforias pois lembrou que o campeonato é longo.
"Vamos é pensar que podemos continuar com este trabalho, com esta dedicação e ter também um pouco da sorte do jogo e ir vencendo porque isto é uma maratona. Não é como começa, é como acaba e vamos tentar fazer o nosso percurso para que, no próximo sábado, 50% do primeiro objetivo esteja alcançado", garantiu.
Um assunto questionado foi a quebra na assistência no Estádio do Marítimo, algo que o presidente dos ‘verde rubros’ considerou natural e enumerou as razões para que isso tenha acontecido, acreditando que o número de espetadores voltará à normalidade.
"Nós sabemos que o horário nobre para os jogos do Marítimo é às 16:00 horas, porque vivemos muito da restauração, que tem um horário de descanso das 15:00 às 18:00 horas. Às 18:00, que foi a hora do jogo, é normalmente a hora que toda a restauração está a entrar. Depois, em véspera de início de aulas, com algumas pessoas de férias e com o ano escolar ainda inativo. Todos sabem que temos uma ‘bancada escola’, que não está composta como normalmente nos habitua", justificou.
Depois dos triunfos caseiros com Estoril-Praia e Rio Ave, ambos por 1-0, para a Taça da Liga e campeonato respetivamente, o Marítimo volta a jogar nos Barreiros, desta vez a receber o Desportivo das Aves, no sábado às 16:00, para a sexta jornada da I Liga.
LUSA