Segundo um comunicado, na página do Facebook da delegação regional dos Açores do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), às 21:00 locais (mais uma hora em Lisboa), o centro da tempestade tropical Ophelia localizava-se a 1.265 quilómetros a sudoeste dos Açores.
O mesmo comunicado adianta que se verificou “um aumento da intensidade do vento nas últimas horas”, com vento médio de 95 quilómetros/hora e rajadas na ordem dos 110 quilómetros/hora.
“O ciclone Ophelia está a deslocar-se para sudeste a nove quilómetros/hora”, refere o Centro de Previsão e Vigilância Meteorológica dos Açores, sendo de esperar que “continue a intensificar-se nas próximas horas” e atingir a categoria de furacão na quinta-feira.
De acordo com a mesma informação, “o ciclone deverá continuar com esta trajetória até à madrugada de quinta-feira” e, “a partir desta altura, prevê-se que o ciclone comece a deslocar-se de novo para nordeste, aproximando-se assim do arquipélago”.
“Pela avaliação dos resultados dos diferentes modelos meteorológicos existe uma probabilidade entre 5 a 20% de as ilhas do grupo central (Faial, Pico, São Jorge, Graciosa e Terceira) e de 20 a 40% de as ilhas do grupo oriental (São Miguel e Santa Maria) começarem a sentir efeitos da tempestade a partir da madrugada de sábado”, acrescenta.
Já para as ilhas do grupo ocidental, Flores e Corvo, “a probabilidade de serem afetadas pelo ciclone é inferior a 5%”.
Hoje, a Proteção Civil dos Açores anunciou que está a acompanhar a evolução da tempestade tropical Ophelia, assim como o IPMA e todas as autoridades e agentes de Proteção Civil do arquipélago.
Segundo uma nota de imprensa do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores, também já foram contactados os serviços municipais de Proteção Civil e corpos de bombeiros de todo o arquipélago, “mantendo-se em contacto permanente com os mesmos”.
A Proteção Civil regional destaca que, “de acordo com a informação transmitida pelo IPMA, esta situação não deverá causar alarmismo, desde que sejam tidas em conta as informações oficiais transmitidas” quer pelo serviço, quer pelo IPMA, “bem como a adoção de medidas de autoproteção em caso de tempestade”.
LUSA