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Imagem de Portugal e Espanha com «fatores de risco comuns» para principais cancros
Sociedade 12 jan, 2022, 16:42

Portugal e Espanha com «fatores de risco comuns» para principais cancros

Portugal e Espanha têm «fatores de risco comuns» no que respeita à mortalidade causada por alguns dos principais cancros, conclui um estudo ibérico divulgado hoje.

O estudo – que analisou dados relativos aos cancros de esófago, estômago, colorretal, pâncreas, laringe, pulmão, mama feminina, próstata, bexiga e leucemia – indica “a existência de zonas de risco para alguns tumores em regiões dos dois países”.

O Atlas da Mortalidade por Cancro em Portugal e Espanha 2003–2012, realizado pelo português Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) e pelo espanhol Instituto de Saúde Carlos III, fixa manchas geográficas que revelam se a mortalidade causada por um certo cancro é superior ou inferior ao esperado em cada concelho da Península Ibérica.

Em declarações à Lusa, Carlos Dias, coordenador do Departamento de Epidemiologia do INSA e um dos autores do estudo, assinalou que “o Atlas não se foca diretamente sobre os fatores de risco”, mas olha “para a mortalidade por cancro em Portugal e Espanha ao nível dos municípios”, para “calcular se, comparativamente ao que seria de esperar, a mortalidade num determinado município está acima ou abaixo”.

Isso permite “lançar hipóteses sobre os fatores de risco que poderão estar subjacentes” à distribuição observada, realça o especialista.

Por exemplo, há uma mortalidade acima do esperado por cancro do esófago no Norte de Portugal e Espanha, enquanto nas regiões Sul isso se verifica para o cancro da laringe.

Em ambos os casos, o Atlas permite dizer que “essa diferença se reflete tanto em Portugal como Espanha, não respeita fronteiras”, evidenciando “fatores que são comuns”, assinalou Carlos Dias.

Outro exemplo: há uma mortalidade do cancro da laringe superior ao esperado nos homens – mas não nas mulheres – no Sul da Península, o que indicia “um papel para a exposição ao fumo do tabaco e ao consumo de álcool, que se verifica tanto em Portugal como em Espanha, que são dois conhecidos fatores de risco”, adiantou.

Outros cancros exibem padrões diferentes. Por exemplo, a mortalidade por cancro de estômago “é muito superior ao esperado em Portugal do que na generalidade de Espanha”, o que abre caminho a outros fatores, “de comportamento, estilos de vida, acesso aos cuidados de saúde, que são diferentes” nos dois países.

O importante é que, observadas as “manchas” do risco de morte por cancro na Península Ibérica, se abrem “pistas para investigação” futura, disse o coordenador do Departamento de Epidemiologia do INSA.

Segundo o estudo, o cancro mais mortífero em ambos os países é o do pulmão, com incidência e mortalidade superiores nos homens.

Porém, enquanto em Espanha se verifica uma tendência de diminuição nos homens e uma subida nas mulheres, em Portugal a tendência de aumento persiste em ambos os sexos desde 2001.

Tendo por referência o ano de 2018, e ambos os sexos no seu conjunto, o cancro colorretal foi o mais diagnosticado tanto em Portugal como em Espanha – e o segundo mais mortal (mais nos homens do que nas mulheres).

Se tivermos por referência apenas os homens, então o cancro da próstata foi o mais diagnosticado em ambos os países – e o terceiro mais mortal.

Exclusivamente nas mulheres, o cancro da mama é o de maior incidência em Portugal e o que mais novos casos registou em Espanha em 2018. Em ambos os países, é o segundo cancro mais mortal para as mulheres.

A publicação deste estudo sofreu algum atraso, em parte devido à pandemia de covid-19, que mobilizou “quase totalmente” as equipas de investigação nos dois países, disse Carlos Dias, adiantando que a necessidade de ajustar metodologias e homogeneizar dados explicam o intervalo 2003-2012.

Os dados de mortalidade específicos por causa são muito mais demorados do que os da mortalidade geral, acrescentou Carlos Dias, sublinhando que “os padrões de distribuição [do cancro] não se alteram de um ano para o outro” e, portanto, “não perdem atualidade num espaço de cinco, dez anos”, porque a doença revela “uma relativa tendência”.

C/Lusa 

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