“Por razões de segurança, o Palácio de Versalhes está hoje a retirar os visitantes e a fechar as suas portas”, anunciou a equipa de gestão de Versalhes na rede social X (antigo Twitter).
O edifício, um dos locais mais turísticos e simbólicos de França, já tinha sido evacuado na tarde de sábado, depois de uma ameaça de bomba feita através de uma mensagem anónima publicada no ‘site’ moncommissariat.fr.
No fim de semana passado também o Museu do Louvre foi evacuado no contexto de um alerta máximo contra ameaças terroristas em França, ativado pelo Governo na sequência do assassinato de um professor na sexta-feira.
O ataque, realizado na escola secundária Gambetta-Carnot, em Arras, norte de França, foi levado a cabo por um jovem checheno-russo acusado de radicalização islâmica.
O jovem esfaqueou e matou o professor Dominique Bernard, tendo ainda provocado três feridos, pouco depois de ter divulgado um vídeo a reivindicar a ação em nome da organização Estado Islâmico.
Logo na sexta-feira foram mobilizados cerca de 7.000 soldados em todo o país, no âmbito da operação ‘Sentinelle’, uma medida lançada em 2015 pelo então Presidente François Hollande, devido à vaga de atentados ‘jihadistas’ que atingiu o país nesse ano (Bataclan e Charlie Hebdo).
Desde 2012, os atentados terroristas associados ao extremismo islâmico em França mataram 272 pessoas e feriram 1.200, nomeadamente 2015 e 2016.