O contingente espanhol que acompanha os Canadair na operação de combate aos incêndios é composto por trinta homens. Em entrevista exclusiva à RTP os militares garantiram que toda a logística foi preparada em tempo recorde, depois do pedido de ajuda que chegou ontem à tarde.
Os aviões Canadair cl-415 estão a operar a partir do Porto Santo. É lá que estão posicionados e é também lá que vão reabastecer. Cada um destes aparelhos pode carregar seis mil litros de água. São aviões que noutros locais abastecem em rios e lagos em poucos segundos mas aqui estão a ser abastecidos em terra, no Aeroporto do Porto Santo.
O Instituto das Florestas e Conservação da Natureza garante que a área de floresta Laurissilva destruída no incêndio é residual. A Quercus está preocupada com o impacto do fogo na fauna desta Região. A floresta Laurissilva é o habitat da única colónia de nidificação da espécie freira da Madeira.
Depois destes incêndios é preciso olhar de outra forma para o ordenamento do território. Um pensamento comum evidenciado ontem no programa da RTP Madeira ‘Tema da semana’.
Os dois aviões Canadair espanhóis começaram esta tarde a combater o incêndio que lavra há nove dias. Mantêm-se três frentes ativas. Pico Ruivo, Pico das Torres e Ponta do Sol.
Na Ponta do Sol os agricultores limpam os terrenos, perante o avançar das chamas em zonas como a Lombada e as Rabaças. Pedem a ajuda dos meios aéreos
O antigo ministro da Administração Interna defende uma forte aposta na prevenção de incêndios na Madeira, por parte de toda a população.
O presidente da câmara municipal de Câmara de Lobos diz que a escarpa está instável e que portanto deverá haver o mínimo de circulação possível na estrada que liga aquela localidade.
Já arderam mais de 5 mil e 500 hectares na Madeira. A Quercus não tem dúvidas de que a floresta Laurissilva está a ser afetada e acusa o governo regional de desvalorizar as espécies que o fogo está a destruir
Os dois aviões têm capacidade para seis mil litros cada um, uma capacidade cinco vezes maior do que o helicóptero. Já foram feitas duas descargas.
Os dois aviões Canadair ainda estão na placa do aeroporto do Porto Santo, estando nesta altura a preparar a descolagem
O novo foco está no Lombo de São João, num terreno baldio, numa zona próxima de habitações. A presidente da câmara da Ponta do Sol apela ao sentido de responsabilidade da população.
As chamas concentram-se na zona baixa do vale. É uma zona que merece alguma atenção, tendo em conta que existe lá uma das principais centrais hidroelétricas da Madeira.
O Sindicato Independente dos Trabalhadores da Floresta, Ambiente e Proteção Civil afirma que não é tempo de exigir demissões. Nove dias depois o dirigente André Morais apela à união para que o combate eficaz dos fogos.
A Cruz Vermelha Portuguesa enviou para a Madeira 280 kg de material, como camas de campanha, cobertores, kits de higiene femininos e masculinos e duas mochilas com desfibrilhador. António Saraiva, presidente da Cruz Vermelha, confirma à Antena 1 a disponibilidade para ajudar
Chamas lavram no sítio das Rabaças.
O C295 vai dar apoio logístico aos dois Canadair.
Não haverá voo de reconhecimento. O primeiro será já para efetuar descarga na zona afetada pelas chamas.