Segundo uma análise deste organismo a várias vertentes da vida em Portugal e Espanha, 46,4% dos portugueses afirmava que o seu estado de saúde era “bom” ou “muito bom”, um valor muito abaixo dos 72,4% de espanhóis que achavam estar bem de saúde.
De acordo com o documento, intitulado “Península Ibérica em Números 2017”, em Portugal, ter uma doença crónica ou um problema de saúde prolongado é uma situação que atinge mais de 42%, percentagem acima da média espanhola (32,9%) e da União Europeia no seu conjunto (34,2%).
A análise, que verifica os grandes números dos dois países registados em 2015 e 2016, adianta que, em Portugal, apenas uma região NUTS II (concelhos com mais de 800 mil e menos de 3 milhões de residentes) tinha mais do que 5 médicos por 1.000 habitantes: a área metropolitana de Lisboa (6,3).
Em Espanha, esta situação ocorria em 9 regiões, todas do NorteCentro.
As regiões ibéricas mais desfavorecidas neste aspeto (menos de 4 médicos por 1.000 habitantes) situavam-se sobretudo em Portugal, com o Alentejo a protagonizar a pior situação: 2,8 médicos por cada milhar de habitantes.
Em Espanha os valores mais baixos registavam-se nas cidades autónomas de Ceuta (3,8) e de Melilla (3,4).
As três principais causas de morte, em 2015, foram as mesmas em ambos os países: doenças do aparelho circulatório, tumores e doenças do aparelho respiratório.
LUSA