“A medida que lançámos [o Governo], que se chama Compromisso e Emprego Sustentável, já no âmbito do PRR, neste momento já apoiou mais de 4.600 contratações no país”, disse hoje Ana Mendes Godinho.
A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, que falava aos jornalistas durante um almoço comemorativo do 1.º de Maio, com cerca de 200 trabalhadores da empresa João Tomé Saraiva, realizado na pedreira da Devesa, na aldeia de Santana da Azinha, no concelho da Guarda, lembrou que a medida também tem “incentivos especiais” para quem vá trabalhar para o interior.
Referiu que o Governo procura que a estratégia permita apoiar a contratação de trabalhadores “de uma forma permanente e não precária” e incentivos de discriminação positiva em relação ao interior, aos jovens ou às mulheres, procurando “responder aos grupos mais vulneráveis e que foram mais afetados durante a pandemia”.
Ana Mendes Godinho referiu o caso concreto do concelho do Sabugal, no distrito da Guarda, que tem uma forte emigração e onde o Governo procurou criar medidas “para discriminação positiva para contratação de trabalhadores”.
“Todas as medidas que temos lançado no apoio à contratação de trabalhadores têm tido uma majoração diferenciada para o interior, como uma forma, também, de dinamizar e de criar aqui emprego de uma forma diferente, procurando criar oportunidades”, referiu a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
A empresa da Guarda João Tomé Saraiva assinalou hoje, como costuma fazer todos os anos, o 1.º de Maio, com um almoço comemorativo, com os seus trabalhadores e familiares.
Nas últimas eleições legislativas Ana Mendes Godinho foi candidata pelo círculo eleitoral da Guarda e durante a campanha eleitoral visitou a empresa, tendo sido convidada pelo empresário João Tomé, a marcar presença no dia de hoje.
O momento foi assinalado simbolicamente com o descerramento de uma placa.
Na ocasião, Ana Mendes Godinho valorizou a iniciativa da empresa que explora uma pedreira e executa obras públicas, onde, como referiu, “o diálogo permanente entre a empresa e os trabalhadores acontece”.
“É um sinal que damos a todos da importância do 1.º de Maio cada vez mais para valorizarmos o trabalho, valorizarmos os trabalhadores, e estamos aqui numa luta que é uma luta permanente. Uma luta pelo trabalho digno, mas uma luta, também, que acredita que o trabalho é o fator determinante para crescemos de uma forma inclusiva e crescermos conjuntamente”, declarou.