Segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS), o número de recuperados subiu para 6.430, mais 1.794 (+38,7%) relativamente a domingo.
Questionada sobre este aumento na conferência de imprensa diária da DGS, que se realiza em Lisboa, Graça Freitas afirmou que “as instituições começaram a reportar mais, já estão mais aliviadas no seu trabalho assistencial e, portanto, começam a melhorar a informação”.
Com estes dados, explicou, vai conseguir-se caracterizar todas estas pessoas em função das idades, em que hospitais estiveram e saber quantos testes tiveram negativos para poderem ser dados como recuperados.
“Não quer dizer que já tenhamos essa estatística trabalhada”, disse Graça Freitas, explicando que muitas vezes se diz que “a informação sobre uma epidemia só se consegue saber toda no final da epidemia”, porque estão a acontecer “muitos fenómenos ao mesmo tempo”.
“Mas nós temos estes dados em bases de dados e, quando é necessário e possível, conseguimos visitar e saber exatamente que tipo de pessoas, quantos dias é que levou entre a data de diagnóstico e a data de recuperação”, sublinhou.
Ou seja, será possível perceber “todo o processo que se seguiu no acompanhamento destes doentes até ao resultado final da sua doença, uma vez que esta doença não é uma doença crónica é uma doença aguda e, portanto, tem um princípio, uma evolução e depois tem um fim”, disse Graça Freitas.
Portugal contabiliza 1.231 mortos associados à Covid-19, mais 13 do que no domingo, em 29.209 casos confirmados de infeção, mais 173, segundo a DGS.
Das pessoas infetadas, 628 estão hospitalizadas, das quais 105 em unidades de cuidados intensivos.