“Há que fazer cumprir a Carta dos Direitos e Deveres dos Utentes! É urgente um Serviço de Urgência público digno!", disse o porta-voz da comissão, Filipe Olim, numa ação junto do Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal.
O representante argumentou que a “dificuldade de acesso aos cuidados primários” nos centros de saúde é a razão da procura de resposta, “como último recurso”, do serviço de Urgência do hospital, acabando por ser considerados casos de “falsas urgências”.
“Neste momento, temos salas de espera sem condições para o acolhimento de doentes e acompanhantes”, apontou, mencionando problemas como recusa de acompanhamento, “biombos improvisados a tapar os utentes perdidos pelos corredores, durante dias, sem ter local de internamento” e macas de ambulância retidas por falta de macas do hospital, o que impossibilita a saída destas viaturas de emergência.