No portal oficial, o Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA) refere que o abalo registado às 13:06 locais (14:06 em Lisboa) foi sentido com intensidade máxima III (Escala de Mercalli Modificada) na freguesia de Santo Amaro (concelho de Velas, ilha de São Jorge).
Num ponto de situação feito às 10:00 locais, o CIVISA indicava que, desde 19 de março, foram registados, naquela ilha açoriana, "aproximadamente 51.661 eventos de baixa magnitude e de origem tectónica".
"Globalmente, a atividade sísmica das últimas semanas apresenta uma ligeira tendência decrescente, por vezes interrompida por pequenos períodos de maior frequência e/ou energia libertada, situando-se presentemente os hipocentros, no geral, a profundidades superiores a cinco quilómetros", descreve o CIVISA.
Nos abalos sentidos com intensidade III na Escala de Mercali Modificado (intensidade Fraca), o abalo é "sentido dentro de casa" e "os objetos pendentes baloiçam", sentindo-se uma "vibração semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados", descreve-se no site do Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA).
A 08 de junho, o CIVISA baixou o nível de alerta na ilha de São Jorge de V4 (ameaça de erupção) para V3 (sistema ativo sem iminência de erupção).
A ilha estava desde 23 de março, às 15:30 (mais uma hora em Lisboa), com o nível de alerta vulcânico V4 de um total de sete, em que V0 significa "estado de repouso" e V6 "erupção em curso", na sequência da crise sismovulcânica registada desde 19 de março.
Não obstante a descida do alerta, o CIVISA alertou que "não se pode excluir a eventual ocorrência de sismos de magnitude mais elevada".
O sismo de maior magnitude (3,8 na escala de Richter) desta crise ocorreu no dia 29 de março, às 21:56.