Em declarações aos jornalistas, na Casa do Artista, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que António Mendes Calado mostrou "lealdade institucional" no exercício do cargo e realçou que nesta matéria "a palavra final é do Presidente da República".
O chefe de Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas referiu que não intervém habitualmente nestes casos, acrescentando: "Abro hoje uma exceção para esclarecer três equívocos e pôr um ponto final, portanto, naquilo que pode ser a especulação sobre esses equívocos".
"Primeiro equívoco: o senhor Almirante chefe do Estado-Maior da Armada viu o seu mandato renovado a partir do dia 01 de março deste ano. Normalmente essa renovação dura dois anos, mas mostrou uma disponibilidade, com elegância pessoal e institucional, para prescindir de parte do tempo para permitir que pudessem aceder à sua sucessão camaradas seus antes de deixarem a atividade, de deixarem o ativo. E, portanto, nessa altura foi acertado um determinado momento para isso ocorrer, que não é este momento", disse.
C/Lusa