O presidente do Governo Regional da Madeira disse hoje, no Funchal, que já foram investidos mais de 250 milhões de euros no setor da Proteção Civil, ao nível de equipamentos e infraestruturas, na região autónoma.
"A Proteção Civil hoje não pode ser vista de uma forma isolada, é transversal a toda a sociedade e a todas as instituições e forças operacionais", sublinhou Miguel Albuquerque, durante uma visita à exposição de meios de socorro, instalada na Praça do Povo, no centro da capital madeirense, no âmbito do Dia Regional da Proteção Civil.
O governante, que se fez acompanhar pelo novo Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, Silva Ribeiro, destacou os "grandes investimentos" que têm sido feitos nesta área, para onde já foram canalizados mais de 250 milhões de euros através do POSEUR – Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos.
"Através desta exposição, pretendemos fazer uma demonstração perante a sociedade civil dos meios que estão disponíveis, quer no combate aos sinistros, quer na prevenção dos sinistros, e daí a importância de termos também uma educação vocacionada para esta área", disse Miguel Albuquerque, realçando que mais de 1.500 crianças oriundas de várias escolas vão deslocar-se hoje ao local da exposição.
O Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas sublinhou, por seu lado, o papel dos militares no reforço dos órgãos de Proteção Civil da Madeira, sobretudo nos últimos anos, em que a região foi sistematicamente atingida por catástrofes, como incêndios e cheias.
"O que as Forças Armadas têm feito é disponibilizar todos os meios materiais e humanos e também as suas competências técnicas, a sua capacidade de organização, o seu empenho, a sua motivação para apoiar os órgãos da Proteção Civil a ajudar a minimizar os efeitos das catástrofes", disse Silva Ribeiro.
O responsável adiantou que, nesta deslocação à Madeira, vai analisar "possibilidades" para desenvolver "algumas ações" em parceria com o Governo Regional, no sentido promover mais a atividade das Forças Armadas e reforçar a interação com o Serviço Regional de Proteção Civil.
LUSA