O crescimento trimestral é explicado pela emissão obrigacionista de 275 milhões de euros ocorrida em junho de 2023, destinada à amortização de dívida da APR representada por empréstimos contraídos anteriormente e em carteira, pelo que o efeito derivado deste aumento deverá ter caráter transitório e ser esbatido até final do ano de 2023.
Analisando a evolução da composição da dívida bruta por instrumento financeiro observa-se que no 2.º trimestre de 2023 face ao trimestre homólogo, o peso dos empréstimos diminuiu de 46,8% para 42,5%, sucedendo o inverso no que respeita à dívida titulada, cujo peso, no mesmo período, subiu de 53,2% para 57,5%.
A repartição da dívida por setor emitente mostra que o Governo Regional é responsável por 94,8% (91,6% no trimestre homólogo) do total da dívida e as Empresas Públicas classificadas no perímetro da APR por 5,2% (8,4% no 2.º trimestre de 2022).