O Presidente da CMF, Paulo Cafôfo, sublinhou que "as lojas de rua são espaços que, pela sua longevidade e carisma, são indissociáveis da identidade do Funchal, pelo que à Câmara Municipal cabe envidar todos os esforços no sentido de valorizar este património comum."
Além da sua importância económica, Paulo Cafôfo considerou ainda que "estas são lojas têm um evidente interesse cultural e turístico".
Esta regulamentação, segundo Paulo Cafôfo, permitirá à Câmara "cruzar duas estratégias fundamentais para este executivo: por um lado, a revitalização do comércio e serviços, com o estímulo à economia local; por outro, a estratégia municipal de turismo, garantindo que quem nos visita, continua a usufruir de uma oferta genuína."
Após a aprovação pela vereação, segue-se o parecer da Direção Regional de Cultura (DRC), o período de discussão pública e, por fim, a aprovação em Assembleia Municipal.
Do novo regulamento municipal consta a proposta de critérios de classificação que se prendem com a atividade das lojas em causa nomeadamente a longevidade, o significado para a história local; o património material, onde é considerado o valor arquitetónico e artístico da loja, assim como do seu espólio; e o património imaterial, que atende à importância da loja na memória e na vivência da comunidade local.
LUSA