Segundo os dados fornecidos pelo Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira, no ano passado "a comercialização de vinho generoso Madeira rondou os 3,4 milhões de litros, gerando 19,2 milhões de euros de receitas de primeira venda".
Em comparação com 2017, há um crescimento de 4,6% e 0,5% na quantidade e em valor, respetivamente, ressalvando ainda a Direção Regional de Estatística que "o montante de primeira venda de 2018 foi o mais elevado em termos históricos".
Em termos de mercado, o continente português adquiriu mais vinho na região do que o ‘exportado’ para o todo nacional.
Os continentais compraram em solo madeirense 3,9 milhões de euros de vinho, mais 6,3% do que em 2017, enquanto as vendas enviadas para o continente “apresentaram decréscimos de 21,2% e de 5,9% em quantidade e valor, respetivamente".
Nos mercados da União Europeia houve um incremento nas vendas em 4,5%, mas o valor decaiu 3,8%.
O tradicional mercado britânico registou reduções tanto nas quantidades (-30,2%), como em valor (-39,8%), acontecendo o mesmo no mercado alemão, com quebras no volume vendido (-28,7%) e na receita gerada (-34,1%).
Os franceses continuam a ser o mercado preferencial para a compra do vinho Madeira, mas com uma média de preços mais baixos.
Os franceses compram o vinho a cerca de 3,35 euros por litro, enquanto os britânicos compram em média por 6,45 euros o litro.
O mercado extracomunitário "registou incrementos nas quantidades vendidas (+7,5%) e no valor das vendas (+4,2%)", sendo os Estados Unidos da América o país com mais representatividade.
A China ocupa agora o terceiro lugar de vendas, registando-se um "crescimento de 32,7% nas quantidades e de 47,9% nas receitas de primeira venda".
Os Açores pouco representam nas compras: no segundo e no terceiro trimestres de 2018 não compraram vinho Madeira.
C/ LUSA