“Dentro dos 20 principais Estados de Bandeira, Portugal foi o que mais cresceu em número de navios registados, com um aumento de 10% face ao período homólogo anterior”, pode ler-se no comunicado da Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) a que a agência Lusa teve acesso.
Portugal conta com cerca de 600 navios sujeitos às convenções internacionais, ou seja, os mais relevantes, destaca.
“Esta excelente performance no último período deve-se, essencialmente, à conjugação de vários fatores muito favoráveis à competitividade do Registo Internacional de Navios da Madeira, dos quais se destaca um importante conjunto de alterações legais que se fizeram sentir neste período, como por exemplo, a possibilidade dos navios terem guardas armados a bordo ou as simplificações em termos de hipotecas e certificados eletrónicos”, salienta a DGRM.
Também foi importante para este aumento “a nova dinâmica e sinergias” das entidades envolvidas no registo, com “uma melhor resposta aos clientes” e “ao suporte das tutelas do registo (Mar e Justiça) e do Governo Regional da Madeira”.
“Para Portugal, o maior desafio atual é manter um crescimento sustentado, alicerçado no rigor técnico, em termos de critérios de entradas de navios e de manutenção dos mesmos”, aponta ainda.
O registo de navios continua a ser liderado mundialmente pelo Panamá, existindo atualmente em operação no mundo, de acordo com os dados relativos a 01 de janeiro, 99.800 navios mercantis de todos os tipos.
Globalmente, comparando o relatório da UNCTAD de 2021 face a 2020, a frota de navios mundial cresceu 3%.