Em comunicado, a REN, empresa responsável pela gestão global dos sistemas nacionais elétrico e de gás natural, acrescenta que a biomassa esteve na origem de 7% da energia elétrica consumida no ano passado e a produção fotovoltaica representou 2,6%.
Em 2019 a produção renovável tinha abastecido 51% do consumo nacional, com a eólica a representar 27%, a quota mais elevada de sempre para esta tecnologia, a hidroelétrica 17%, a biomassa 5,5% e a fotovoltaica 2,1%.
Os dados da REN apontam ainda que, em 2020, a produção não renovável abasteceu 38% do consumo elétrico, fundamentalmente com gás natural, representando o carvão cerca de 4% do consumo.
Já o saldo de trocas com o estrangeiro forneceu os restantes 3% do consumo nacional.
Segundo a REN, no final de 2020, o índice de produtibilidade hidroelétrica situou-se em 0,97 (média histórica igual a 1) e o de produtibilidade eólica em 0,94 (média histórica igual a 1).
Considerando apenas o mês de dezembro do ano passado, o índice de produtibilidade hidroelétrica "manteve-se próximo do regime médio", registando 0,95 (média histórica igual a 1).
Já na produção eólica "as condições foram mais favoráveis", com o índice respetivo a registar 1,15 (média histórica igual a 1).
No último mês do ano, a produção renovável abasteceu 72% do consumo, enquanto a não renovável foi responsável pelo abastecimento de 26% e o saldo de trocas com o estrangeiro abasteceu os restantes 2%.