Em comunicado, o PHG sublinha que a redução das receitas foi “especialmente negativa” no segmento da hotelaria, que apresentou uma variação negativa de 75%, “a maior entre todas as áreas de negócio" do Grupo.
Citado no comunicado, o presidente executivo (CEO) do Pestana Hotel Group, José Theotónio, sublinha que o grupo não apresentava resultados negativos há 40 anos.
“Esta é uma situação nova para nós e temos consciência de que só a conseguimos enfrentar porque temos marcas sólidas e bem estruturadas que têm conseguido resistir a um contexto nacional e mundial profundamente adverso”, refere o gestor.
De acordo com a informação divulgada, o PHG registou um EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) positivo de 33,7 milhões de euros em 2020, refletindo o desempenho da área de negócio do imobiliário e residencial do grupo, que cresceu cerca de 12% e representou mais de 54 milhões de euros dos proveitos totais.
Perante o ano difícil que foi 2020 e acreditando que os “dedos de uma mão bastarão para contar” as empresas turísticas que tiveram um EBITDA positivo no ano passado, José Theotónio sublinha que conseguir aqueles mais de 30 milhões de EBITDA positivo “deu muito mais trabalho à equipa do que os 160 milhões de euros obtidos em cada um dos últimos três anos”.
Com mais de 70% da capacidade hoteleira a operar ou em vias de reabrir até julho, o PHG mantém em carteira alguns investimentos que estavam previstos para 2020 e olha com confiança para um início de retoma já este ano.
“Será uma retoma lenta, mas sustentada e assente numa situação pandémica controlada, num plano de vacinação a decorrer a bom ritmo, no lançamento do passaporte sanitário e na reabertura total das fronteiras", considera José Theotónio.
Presente em 16 países, o PHG Grupo tem e gere 100 hotéis em Portugal e no estrangeiro, operando com as marcas Pestana Hotels & Resorts, Pestana Collection Hotels, Pestana Pousadas de Portugal e Pestana CR7 Lifestyle Hotels.