“Sabemos que o foco de [Jogos Olímpicos de] verão está agora em nós, estamos entusiasmados por fazermos os últimos três anos do nosso caminho, sobretudo desde que recebemos as bandeiras olímpica e paralímpica, que foi um momento surreal para nós”, disse John Harper.
Durante a assembleia geral da Associação dos Comités Olímpicos Nacionais (ANOC), no Centro de Congressos do Estoril, Harper disse que “a cidade de Los Angeles está muito, muito entusiasmada para receber os Jogos Olímpicos de 2028”.
“A presidente da Câmara esteve em Paris quatro vezes entre o início do ano e os Jogos, não só para tratar da passagem de testemunho, mas também para se ligar à cidade de Paris para perceber o que a cidade teve de fazer para organizar os Jogos”, referiu.
Para o responsável dos Jogos de 2028, a presença em Paris, durante os Jogos, “foi o mais importante” que fizeram no caminho desde que atribuíram a organização a Los Angeles.
“Foi uma oportunidade de vida de perceber como podemos melhorar até 2028. Paris elevou a fasquia, parabéns ao Tony [Estanguet, presidente do comité organizador de Paris2024] por ter entregado uns Jogos fantásticos”, assumiu.
Garantindo ter uma “ambição enorme”, John Harper garante que a organização de Los Angeles2028 tem um “compromisso com os atletas, a comunidade e os adeptos de tirar o máximo proveito da oferta de excelentes infraestruturas geridas por operadores de classe mundial na cidade e na região de Los Angeles”.
“Usar recintos já existentes vai salvar 1,5 milhões de dólares do orçamento dos Jogos, e segue as recomendações do COI, de reduzir poluição, reduzir custos e evitar construção de recintos permanentes”, afirmou.
Uma das joias dessas infraestruturas é, segundo Harper, a utilização das residências da UCLA para a Aldeia Olímpica, salientando ainda o facto de o Los Angeles Memorial Coliseum se ir tornar o primeiro estádio a receber provas de atletismo em três Jogos, depois de 1932 e 1984, quando Carlos Lopes venceu ali a maratona.
“Mesmo que as nossas principais estruturas sejam geridas por operadores de classe mundial, como a UCLA, ver a complexidade e os desafios da Aldeia Olímpica durante os Jogos foi uma lição importantíssima, que vamos trazer de volta e colocar nos nossos planos”, referiu.
Lusa