“É gratificante, depois de um curto espaço de tempo, à volta de três meses, ao serviço do Zamalek. Com a participação que tivemos nas eliminatórias até à final… é extremamente gratificante”, explicou o técnico, em declarações à Lusa.
Segundo o treinador de 53 anos, que assinou pelo clube egípcio em fevereiro, também a envolvência dos adeptos, que vivem “com intensidade e paixão” pouco comuns a vida do clube, o marcou.
“É vivido com emoção ao rubro, e esta conquista tem um impacto que não se consegue encontra na Europa. Todo este lado emocional, após ganhar a taça, tem uma marca muito forte”, conta.
Assim, ao “orgulho enorme, enquanto português”, de vencer mais um troféu, deixar “o nome nas páginas da história do clube” é outro fator. “Quando tiver netos e vier visitar as pirâmides, posso passar aqui e mostrar”.
José Gomes começou a época 2023/24 no Desportivo de Chaves e chegou em fevereiro ao emblema egípcio, que segue em 13.º lugar no campeonato.
No domingo, bateu em casa o Berkane, de Marrocos, na segunda mão da final, por 1-0, garantindo um 2-2 que lhes permitiu erguer o troféu, pela segunda vez na história do Zamalek, graças à regra dos golos marcados fora.
Lusa