“Hoje, a nova FIFA é uma organização credível e fiável que quer estar ao serviço do futebol. Temos que ir mais longe na nossa missão, pois tornámo-nos líderes em ética e boas práticas no campo desportivo internacional e queremos continuar assim”, vincou o dirigente.
Infantino recordou o reconhecimento que a FIFA recebeu, por parte do Conselho da Europa e de diversas instituições anticorrupção, sobre o trabalho realizado nestas áreas depois de 2016, quando se tornou presidente, lembrando que antes o organismo era considerado “uma organização tóxica”.
O italo-suíço falou do comprometimento da FIFA, elogiando a sua aposta na prevenção de condutas que possam desvirtuar as normas, regras ou políticas do futebol, incluindo nas transferências de atletas, doping ou manipulação de resultados, num trabalho que garante a sua “compliance”.
As federações foram desafiadas a apostar na “credibilidade, transparência e prestação de contas” como regras básicas, de modo a que possam fazer parte da sua “cultura, do que fazem diariamente”.
Como argumento da mudança de paradigma, Infantino usou ainda a decisão do Departamento de Justiça dos Estados Unidos em indemnizar financeiramente a FIFA, CONCACAF, CONMEBOL e algumas federações nacionais depois dos esquemas de corrupção dos seus dirigentes que foram revelados em 2015.
"Esse dinheiro deve ir para o futebol, para as mãos certas e ser investido onde deve ser. Se fizermos as coisas bem, isso será reconhecido", acrescentou, recordando que, antes de chegar ao poder, os “milhões de euros que deviam ter sido investidos no desenvolvimento do futebol, evaporaram-se”.
A FIFA prometeu ajudar todos os organismos ligados ao futebol com as ferramentas de gestão que lhes permita implementar precisamente as práticas recomendáveis e assim melhorar também a sua cultura desportiva.