O treinador da equipa madeirense considera que adversário aproveitou os contra-ataques quase na perfeição, e são esses os momentos do jogo que fazem a diferença. Nós tivemos posse de bola, ascendente, aproximações à baliza, não conseguimos ter o discernimento necessário para conseguirmos marcar.
Acho que fizemos uma segunda parte bem conseguida em termos gerais. Pena que faltasse, pelo menos, um golo à equipa, o que traria o sabor de que valeu a pena todo o trabalho da equipa, que foi positivo.
[Como dar a volta à situação?] Com resultados, que são o açúcar do futebol. É termos a eficácia que não tivemos. É reduzir as oportunidades ao adversário porque, nesta fase, nós piscamos o olho e sofremos um golo.
Entre as 18 equipas do campeonato, 12 delas, incluindo o Marítimo, já tiveram cinco ou mais jogos sem ganhar, ciclos negativos. Faz parte, mas nós não queremos estar nestes ciclos. Precisamos de estar unidos, comprometidos e trabalharmos ainda mais os pormenores. O caminho é fazer coisas simples".
Já Vítor Oliveira, treinador do Portimonense, afirmou que "foi uma vitória justa e daquela que foi a melhor equipa ao longo dos 90 minutos. Demonstrámos muita qualidade e competência a defender, e fomos muito eficazes no aproveitamento das situações que fomos criando.
Na primeira parte tivemos quatro ou cinco situações perigosas, fizemos três golos. O que demonstra uma eficácia muito grande.
Na segunda parte, o Marítimo subiu as suas linhas, teve mais posse de bola, criou-nos mais alguma dificuldade, mas continuámos a ter as melhores situações de golo. Só não tivemos a eficácia da primeira parte.
Receber o Benfica é sempre uma fase boa. Receber o Benfica, o Sporting, o Porto, não há fases más. Os jogadores por si só, e pela importância do adversário, estão fortemente motivados.
Agora é evidente que recebermos o Benfica depois de somarmos seis pontos em duas jornadas, e ante duas equipas candidatas a lugares europeus, é fortemente motivador e ajuda-nos a ganhar confiança para o jogo do Benfica".
C/ LUSA