De acordo com a nota da Associação Notas e Sinfonias do Atlântico (ANSA), o espetáculo de Fim de Ano acontece a 28 de dezembro, no palco do Teatro Municipal Baltazar Dias, no Funchal, e tem como convidado o pianista açoriano Rafael Kyrychenko.
A 01 de janeiro, no mesmo espaço da cultura madeirense, vai soar “uma seleção das mais interessantes polcas, marchas e valsas da família Strauss com a habitual boa disposição de ano novo, com a introdução de obras com o mesmo caráter de outros compositores”, promete a ANSA.
A associação salienta que a entrada em 2019 coincide com “o ano comemorativo dos 600 anos do achamento da Madeira”, razão pela qual a Orquestra Clássica da Madeira apostou neste concerto em “três obras de criação madeirense, do final do séc. XIX que figuravam no repertório das orquestras que existiam nesse período na Madeira à imagem do repertório que era tocado nestes contextos na Europa de então”.
Na mesma informação, nestes dois programas, a OCM pretende dar início “à interpretação de uma série de obras escritas na Madeira, de vários compositores, numa seleção com orquestrações de Rui Magno Pinto”, que é um dos investigadores/historiadores associados à temporada.
“Esta nossa visão artística vem de encontro ao que pensamos sobre a internacionalização do nosso repertório através de convidados com carreiras internacionais que poderão incluir estas obras em propostas artísticas além-fronteiras”, salienta a nota assinada pelo diretor artístico, Norberto Gomes.
Quanto aos programas, serão interpretadas obras de Tchaikovsky, Dani Howard, Leroy Anderson, Albert Ketelbey, Ennio Morricone, William Carlton Wilbraham, Edward Elgar e Johannes Brahms.
“Maturidade! Período dourado! Madeira 600 anos. Seis séculos de Música!”, são palavras que descrevem este projeto da Orquestra Clássica da Madeira, destaca o responsável.
LUSA