O protocolo foi assinado hoje no edifício do ARMBP e permite que, a partir de agora, dos inventários da instituição, "passe a constar informação sobre a documentação relacionada que se encontra no arquivo da diocese."
De acordo com a responsável, esta integração é "uma mais-valia para o investigador porque a informação está concentrada num único instrumento", nomeadamente para a investigação na área eclesiástica.
A cerimónia contou com a presença de Eduardo Jesus, secretário regional que tem a tutela da cultura, e que anunciou novas introduções na colaboração agora formalizada.
"Prevê-se, até 2020, data em que vigora o acordo hoje celebrado, a elaboração de vários instrumentos descritivos como o arquivo do bispado e bispos do século XVI até ao XIX e o arquivo do Cabido da Sé [do Funchal] e da [igreja] do Colégio dos Jesuítas", afirmou.
Este apoio técnico ao arquivo da diocese, com a realização de instrumentos de descrição, permite um alcance da informação, principalmente para a investigação.
O Cónego José Fiel de Sousa, vigário da Diocese do Funchal, destacou, por seu lado, a importância do acordo para não criar ‘arquivos mortos’.
"Não queremos que o nosso arquivo ou qualquer um seja um arquivo morto e o Arquivo da Diocese não pode ser um arquivo morto, mas queremos fazê-lo vivo", realçou.
Os registos de casamentos, batismos e paróquias já hoje em dia podem ser consultados, sendo principalmente usados para o estudo da genealogia.
O protocolo permitirá o apoio na descrição e conservação do arquivo histórico da Diocese, que funcionou, até à implantação da República, em 1910, como registo civil em Portugal.