Numa coincidência de movimentos sem precedente em águas de responsabilidade nacional, há a registar a presença de duas fragatas e uma corveta, de três navios de investigação científica, e oceanográfica, acrescida de dois navios de apoio logístico (reabastecedores de combustível) e ainda de um navio-espião (especializado na captação de emissões rádio e do espectro eletromagnético).
A coordenação desta operação contou também com o apoio do Sistema de Controlo de Tráfego Costeiro e dos seus sistemas radar e traduziu-se num acumulado de mais de 360 horas de emprego dos navios da Marinha.
A Marinha, através destas ações de monitorização e vigilância, garante a defesa e segurança dos espaços marítimos sob soberania, jurisdição ou responsabilidade nacional, contribui para a proteção dos interesses de Portugal e das suas infraestruturas criticas e, simultaneamente, assegura o cumprimento dos compromissos internacionais assumidos no quadro da Aliança Atlântica, 24 horas por dia, nos 365 dias do ano.
A Marinha realizou nos últimos três anos 126 missões de acompanhamento. Os registos indicam que em 2022, ano em que a Federação Russa invadiu a Ucrânia, a Marinha realizou 14 missões de acompanhamento, no ano seguinte, 2023, realizaram-se 46.
No presente ano de 2024, até ao momento, foram já concluídas 66 missões.