"Agora não posso ir, porque depois da viagem ao Canadá, a recuperação do joelho sofreu um pouco e o médico proibiu", disse o Papa numa entrevista à TVI/CNN que foi ao ar na segunda-feira à noite
O líder religioso já havia manifestado anteriormente a sua intenção de visitar Kiev, a convite das próprias autoridades ucranianas, após a sua visita ao Canadá, que realizou em julho.
Francisco também não apresentou possíveis datas futuras para estas deslocações
"Está no ar. Ainda não sei", acrescentou, embora tenha especificado que está "a conversar" com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e com o seu homólogo russo, Vladimir Putin.
O Papa enfatizou que três representantes do Vaticano viajaram para Kiev desde o início da guerra e que a sua presença lá "é forte".
"Tenho mantido contacto por telefone. Faço o que posso. Peço a todos que façam o que possam. Entre todos nós, algo pode ser feito. E acompanho, com a minha dor e as minhas orações, tudo o que consigo. Mas a situação é realmente trágica", disse.
Francisco também defende o diálogo para “avançar” para a paz.
"Sabe quem não sabe dialogar? Animais. São puro instinto. Se uma pessoa se deixa levar pelo puro instinto… Por outro lado, o diálogo é deixar de lado o instinto e escutar. O diálogo é difícil”, afirmou.
A visita do Papa ao Cazaquistão de 13 a 15 de setembro ainda se mantém na agenda.