Pelas 08:30, pilotos, tripulantes de cabine e técnicos de manutenção de aeronaves, maioritariamente fardados ou vestidos de preto e branco, começaram a concentrar-se na praça do Campo Pequeno, de onde seguiram em silêncio para o Ministério liderado por Pedro Nuno Santos, que fica próximo do local, onde vão entregar uma carta.
Entre os cartazes levados pelos trabalhadores leem-se frases como "se agora contratam a peso de ouro, porque é que despediram?", ou "os despedimentos na TAP saem caros a todos".
O protesto foi convocado pelo Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) e o Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves (SITEMA), numa ação que dizem ser inédita.
O objetivo "é a melhoria contínua da qualidade do serviço que presta aos seus clientes e a sustentabilidade da própria empresa, mantendo os elevados padrões de segurança da operação pelos quais fomos sempre reconhecidos", dizem.
"Os trabalhadores e os passageiros estão juntos quando viajam e estão juntos nesta luta pelo alinhamento entre as opções de gestão e aquilo que o país necessita da TAP", dizem os três sindicatos, afirmando ainda que "os aviões [da TAP] não voam sem pilotos, sem pessoal de cabine e sem uma boa manutenção nem chegam a sair do chão".