"Deparamo-nos mais uma vez com a necessidade de manter em casa os trabalhadores da Administração Pública com funções compatíveis com o teletrabalho num número total que, na administração central, ronda os 70 mil", disse a ministra numa audição na Comissão de Administração Pública, Modernização Administrativa, Descentralização e Poder Local.
Alexandra Leitão salientou que devido à evolução da pandemia de covid-19, houve novamente a necessidade de limitar o atendimento presencial nos serviços públicos, "para garantir a segurança de todos, utentes e trabalhadores".
"Tal como em março, a máquina do Estado manter-se-á a funcionar e a responder às necessidades dos cidadãos e das empresas, com a mesma determinação, a mesma capacidade para inovar e, agora, mais preparada do que no passado", assegurou a governante.
Alexandra Leitão lembrou que os trabalhadores que têm de fazer atendimento presencial não podem fazer teletrabalho, assim como quem trabalha com bases de dados que não podem ser acessíveis em casa.
Segundo a ministra, as lojas do cidadão, por exemplo, em 2020 fizeram cerca de três milhões de atendimentos presenciais, apesar de terem estado fechadas em vários momentos do ano devido à pandemia.
C/Lusa