Num dia em que Portugal contabilizou 219 mortes relacionadas com a covid-19 e 14.647 casos de infeção com o novo coronavírus, novo máximo nacional desde o início da pandemia, António Costa, que se deslocou a Bruxelas para apresentar no Parlamento Europeu as prioridades da presidência portuguesa da UE, reconheceu que “os números de hoje, como é sabido, são particularmente dramáticos e demonstrativos da gravidade da situação que existe no país”.
Sublinhando que, “obviamente, é cedo para tirar conclusões finais sobre as medidas” tomadas pelo Governo na semana passada, “porque é sabido que entre o momento em que se toma as medidas e elas produzem efeito há pelo menos duas semanas de demora”, António Costa reiterou que, mesmo no atual contexto, tudo será feito para evitar o encerramento das escolas, apesar de se multiplicarem as vozes a defender esse cenário.
O primeiro-ministro assumiu que, “se a prevalência dessa estirpe for relevante”, aí, porventura, terão de ser tomadas “medidas perante uma nova realidade”, numa lógica que garante ser a mesma “desde o início: O Governo nunca hesitará em tomar a qualquer momento qualquer medida que seja necessária para travar a pandemia”.
C/LUSA