"Nós não estamos preocupados em eleger deputados. Estamos preocupados em apresentar medidas e que essas medidas sejam realizáveis ou aproveitadas por outros partidos”, declarou Álvaro Araújo, após a entrega da lista de candidatos do PNR no Tribunal da Comarca da Madeira.
O enfermeiro de profissão, que concorre pela segunda vez a umas eleições legislativas regionais na Madeira, salienta que “já foram aproveitadas ideias do partido há quatro anos”, o que, no seu entender, significa que as propostas "são boas".
“Não estamos preocupados em eleger deputados, até consideramos que existem muitos deputados na Assembleia Regional e que esse número deve ser reduzido quase para metade”, complementou.
O PNR defende que a composição da Assembleia Legislativa da Madeira devia ser de 30 deputados, referindo que “mesmo assim são muitos” para o parlamento regional.
Sobre a possibilidade de no próximo ato eleitoral não sair qualquer maioria absoluta pela primeira vez na região, o candidato declarou: “Esperemos que sim”.
“Porque a maioria absoluta não é boa para ninguém. Um partido único faz o que quer e havendo vários partidos na assembleia a governar haverá uma dispersão de ideias e não vai haver aquela titularidade para um só”, argumentou.
Álvaro Araújo recordou que nas eleições de há quatro anos o PNR obteve 1.043 votos (0,82%), metade do que era necessário para eleger um parlamentar.
Contudo, salienta que várias das propostas que apresentou foram aproveitadas, enunciando a utilização de um meio aéreo, “numa altura em que até nem havia incêndios".
"O PNR falou nessa necessidade e isso já é uma realidade na nossa região”, sublinhou.
O cabeça de lista falou ainda da utilização dos produtos produzidos pelos agricultores da Madeira nas "refeições públicas", “uma medida que está no Orçamento Regional e que o PNR espera que seja uma realidade”.
“O Partido Nacional Renovador vai continuar a apresentar propostas viáveis, propostas essas que a serem concretizadas irão ser uma mais valia para os madeirenses”, afirmou Álvaro Araújo.
Uma das propostas que vai apresentar está relacionada com a “necessidade de haver um maior número de nascimentos na região”, considerando que “deve haver mais apoio" à natalidade, o que, defendeu, poderá ser alcançado com uma redução do número de deputados no parlamento regional.
C/ LUSA