Quinze dos 24 Estados da Venezuela registam chuvas fortes, acompanhadas de vento e trovoadas, tendo nalguns casos sido registados deslizamentos de terra e inundações que paralisaram, desde segunda-feira, designadamente, a circulação nas ruas de Caracas.
Segundo o Instituo de Meteorologia e Hidrologias (Inameh), o mau tempo que começou na passada sexta-feira continuará a sentir-se, ainda que com menos intensidade, nas próximas 48 a 72 horas e deve-se a uma onda tropical e à atividade da chamada Zona de Convergência Intertropical, região onde os ventos alísios do hemisfério norte convergem com os do hemisfério sul.
Além dos 11 mortos, segundo o vice-ministro de Proteção Civil, o general de brigada Randy Rodríguez, 1.699 pessoas foram transferidas para refúgios, 377 estradas ficaram danificadas, 16 pontes têm falhas (alguns deles caíram). Foram ainda registados 146 deslizamentos de terras, a queda de 265 árvores e a subida das águas em 53 rios e 55 ribeiras.
Segundos as autoridades, Mérida, Lara, Delta Amacuro e Sucre são as quatro regiões mais afetadas.
Nos Estados de Vargas (norte de Caracas), Táchira (oeste) e Falcón (centro-norte do país), há registo de estragos materiais, incluindo a queda de pontes que deixaram povoações isoladas.
O mau tempo faz-se sentir ainda em Monágas, Nova Esparta, Anzoátegui, Bolívar, Lara, Zúlia, Yaracuy, Arágua, Carabobo e Miranda.
LUSA