À semelhança do que aconteceu em 2024, em que o imposto também baixou a meio do ano, o Governo ajusta as tabelas de retenção na fonte em agosto e setembro para compensar as retenções já efetuadas nos primeiros meses do ano com base numa versão do Código do IRS anterior ao desagravamento fiscal.
Por isso, as taxas de retenção são especialmente mais baixas do que as aplicadas de janeiro a julho, havendo mesmo contribuintes que ficam isentos de descontar qualquer valor.
Depois, em outubro, novembro e dezembro, voltam a mudar, para valores superiores aos de agosto e setembro, mas inferiores aos praticados nos primeiros sete meses de 2025.
As simulações da PwC permitem ver como é que a totalidade do valor retido ao longo de 2025 — com base nas tabelas de janeiro a julho, nas de agosto a setembro, e nas de outubro a dezembro — influencia o acerto final em 2026, relativo aos rendimentos de 2025.
A partir desses cálculos, é possível verificar se no próximo ano os reembolsos aumentam ou diminuem, se os contribuintes que já entregavam imposto terão de pagar um valor maior ou menor, e se há contribuintes a passar de uma situação de reembolso para cobrança.