Tanto a remuneração regular como a remuneração base registaram subidas, de 6,4% e 6,7%, atingindo valores de 1 258 e 1 212 Euros, respetivamente. Em termos reais, isto é, tendo por referência a variação do Índice de Preços no Consumidor (IPC) da Região, observa-se que a remuneração média total por trabalhador aumentou 2,6%, a remuneração regular cresceu 2,8% e a remuneração base por trabalhador subiu 3,1%.
Estes resultados compreendem 105,4 milhares de postos de trabalho (102,2 mil em junho de 2023), correspondentes a beneficiários da Segurança Social e a subscritores da Caixa Geral de Aposentações de entidades com sede fiscal na Região Autónoma da Madeira (RAM).
Em termos homólogos, destacam-se os aumentos da remuneração total, nas “Indústrias extrativas” (secção B; +17,7%), em “Outras atividades de serviços” (secção S; +16,2%), no sector público (+8,1%), nas empresas com 5 a 9 trabalhadores e 50 a 99 trabalhadores (+9,8% em ambos os grupos), nas empresas do setor não transacionável não mercantil (+7,9%) e nas empresas de “Serviços de alta tecnologia com forte intensidade de conhecimento” (+9,6%).
Em junho de 2024, a remuneração bruta total mensal média por trabalhador na Região (1 589 Euros) foi inferior em 51 Euros à do País (1 640 Euros).
Em termos homólogos, relativamente à remuneração bruta total, o País registou um aumento de 6,4%, sendo que na remuneração bruta regular, o crescimento foi de 6,6% e na remuneração bruta base mensal média, de 6,4%. Em termos reais, a remuneração bruta total por trabalhador aumentou 3,6% a nível nacional.
À semelhança da Região, a nível nacional a “Eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio” (secção D) foi a atividade que apresentou, em junho de 2024, a remuneração bruta total mais alta (3 501 Euros na RAM e 3 588 Euros no País). A nível nacional e regional, as empresas com 500 e mais trabalhadores apresentaram a maior remuneração bruta total, 2 044 Euros e 2 023 Euros, respetivamente. Na RAM, a remuneração bruta total mensal média por trabalhador no setor privado (5,6%) registou uma variação homóloga inferior à do setor das Administrações Públicas (8,1%). A nível nacional estas variações foram iguais a 6,6% em ambos os setores.