Nessa votação, Johnson obteve 59% do apoio dos deputados conservadores, contra 41% que manifestaram oposição à sua liderança em descontentamento com o escândalo do "partygate", a festas na residência oficial, em Downing Street, durante a pandemia.
O Presidente ucraniano chamou Johnson de "verdadeiro amigo da Ucrânia" quando falou através de uma ligação de vídeo num evento organizado hoje pelo jornal Financial Times (FT).
"Não sei quem foi o responsável por esta decisão ontem, mas ainda bem que não perdemos um aliado muito importante. São ótimas notícias. É tudo o que posso dizer", acrescentou Zelensky.
O presidente ucraniano participou na conferência virtual Global Boardroom, organizada pelo FT, na qual salientou que a estagnação da situação na Ucrânia "não é uma opção" para ele e, por isso, reiterou o seu pedido de apoio militar ocidental para recuperar a integridade territorial.
"Somos inferiores (ao poder militar russo) em termos de equipamentos e, portanto, não somos capazes de avançar. Vamos sofrer mais perdas e as pessoas são a minha prioridade", disse Zelensky.
A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar em território ucraniano que ainda dura, e que foi condenada pela comunidade internacional, sobretudo o ocidente que respondeu com ajuda financeira e militar à Ucrânia e sanções económicas e políticas sem precedentes contra Moscovo.