A plataforma, em comunicado hoje divulgado, adianta que conta com "o consenso" de especialistas de organizações de saúde, como o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) e a Organização Mundial de Saúde (OMS), "para acompanhar a ciência" à medida que evolui, e para identificar "com base em factos" conteúdos mal intencionados.
O YouTube, segundo o ‘post’ (publicação), removeu quase 10 milhões de vídeos por trimestre, a maioria nem chegou a ter 10 visualizações, enaltecendo Neil Mohan o empenho da empresa em combater a desinformação "perigosa sobre o coronavírus", numa altura em que as redes sociais são acusadas de contribuir para a disseminar ideias enganadoras sobre a Covid-19 e as vacinas.
No início deste mês, o canal de TV propriedade do magnata Rupert Murdoch anunciou a suspensão da sua plataforma de partilha de vídeos, por uma semana, da Sky News Austrália, por alegadas informações falsas sobre a Covid-19.
"Temos políticas claras estabelecidas sobre informações falsas sobre a Covid-19 (…) para evitar a disseminação de informações falsas sobre o coronavírus que podem prejudicar o mundo real", explicou a plataforma em comunicado divulgado em 01 de agosto.
Com 1,86 milhões de assinantes no YouTube, o canal pertence a uma subsidiária do grupo de News Corp de Murdoch e em alguns dos vídeos que coloca, partilhados nas redes sociais, é questionada a existência da pandemia e a eficácia das vacinas.
O YouTube recorre a três tipos de penas: suspensão de uma semana, suspensão de duas semanas para ofensa reincidente em 90 dias e remoção permanente da plataforma.
A plataforma de vídeo do YouTube é propriedade da Alphabet, a empresa-mãe do Google.